Píramo e Tisbe
Categoria: Drama Download apresentação
A história conta o amor proíbido entre dois belos jovens apaixonados, Píramo e Tisbe. Ambos moravam em casas vizinhas, separadas por uma parede. Nela havia uma fresta onde os apaixonados trocavam palavras de amor. Queriam muito se casar, mas não havia como vencer a proibição dos pais. Para viver esse amor, a única alternativa era fugir.
O espetáculo “Píramo e Tisbe”, texto e direção de Vladimir Capella, estreou no Teatro do Sesi – SP no dia 10 de setembro de 2011, realizando temporada até 04 de dezembro deste ano. Nos meses de março e abril de 2012, realizou turnê pelas unidades do Sesi de Ribeirão Preto, Campinas, São José do Rio Preto e São José dos Campos.
O espetáculo recebeu 6 indicações para o Prêmio Femsa de Teatro 2011, incluindo Melhor Produção, sagrando-se vencedor de 4 categorias, inclusive Melhor Espetáculo.
A história conta o amor proíbido entre dois belos jovens apaixonados, Píramo e Tisbe. Ambos moravam em casas vizinhas, separadas por uma parede. Nela havia uma fresta onde os apaixonados trocavam palavras de amor. Queriam muito se casar, mas não havia como vencer a proibição dos pais. Para viver esse amor, a única alternativa era fugir. Combinaram então de se encontrar no túmulo de Nino, fora dos limites da cidade, ao pé de uma amoreira branca, próxima a uma fonte refrescante. Tisbe foi a primeira a chegar e ficou a esperá-lo com a coragem fortalecida pelo amor. De repente, porém, a luz da lua permitiu-lhe visualizar o vulto de uma leoa que se aproximava. A fera tinha acabado de matar uma presa; tinha as mandíbulas ensanguentadas, e vinha saciar a sede na fonte. Em busca de um abrigo seguro, a jovem deixa cair a capa que trazia nos ombros. Ao chegar, minutos depois, Píramo viu as pegadas do felino e o véu de sua amada todo rasgado e ensanguentado. Concluiu que Tisbe estava morta e, num ato de desespero, desembainhou sua espada e feriu o próprio coração. Tisbe, arriscando voltar para junto da árvore onde haviam marcado o encontro, a amoreira dos reluzentes frutos brancos, se depara com o amado morto. Ela então vê a espada que lhe caíra das mãos, e bem perto dela a sua capa manchada de sangue e esfarrapada. Num instante, compreendeu tudo. Cravou no coração a espada ainda úmida do sangue de seu amado. Por fim, os deuses se apiedaram, e o mesmo fizeram os pais dos dois jovens. O fruto vermelho escuro da amoreira ficou sendo a eterna recordação desses amantes fiéis e verdadeiros. Segundo a mitologia, foi por causa do sangue dos apaixonados derramado aos pés da amoreira que os deuses se comoveram e decidiram dar a cor vermelha às amoras.
Ficha Técnica
Texto e Direção: Vladimir Capella
Assistente de Direção: Rodrigo Velloni
Cenografia e Figurino: J.C. Serroni
Músicas Originalmente Compostas/Direção Musical: Dyonísio Moreno
Iluminação: Davi de Brito e Vânia Jaconis
Preparação Vocal: Roberto Anzai
Preparação Corporal: Michael Nunes
Programação Visual: Natasha Precioso
Visagismo: Leopoldo Pacheco
Consultoria em Mitologia Grega: Bernardo de Gregorio
Registro em Vídeo: Usine D’art Produções Artísticas
Fotografia: Ronaldo Gutierrez
Assessoria Contábil: Service Keep
Assessoria de Imprensa: Vivian Goldmann
Produção de Casting: Bruno Felsmann
Produção Executiva: Bia Izar
Administração Financeira: Vanessa Velloni
Estagiário em Produção: João Silher
Direção de Produção: Rodrigo Velloni
Realização: Velloni Produções Artísticas
Elenco: Magali Biff, Alexandre Menezes, Anderson Menezes, André Kirmayr, Arthur Berges, Barbara Garcia, Bruna Guerin, Camilla Camargo, Carolina Nagayoshi, Daniel Cancello, Diego Amaral, Fernando Cursino, Grasiela Piasson, Greta Antoine, Gustavo Araújo, Gustavo Merighi, Helga Baeta, Júlio Oliveira, Junior Cabral, Karine Oliveira, Majorie Gerardi, Maria Paula Lima, Monalisa Capella, Naiane Cunha, Raphael Montagner, Roberto França, Victor Meneghetti.